sexta-feira, 18 de outubro de 2013

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O canto dos pássaros, no seio da mata, é branco e fresco.
Lá longe, a cidade arfando
como um pulmão cansado.
Lá longe, ao sol, muros, palácios, Tôrres
são previamente poeira.
Lá longe, o amargor profundo.

O canto dos pássaros, no seio da mata, é puro e novo.

Recria a inocência do mundo.


Tasso Da Silveira
In: Poemas De Antes

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