domingo, 11 de março de 2012
RetribuiR
RetribuiR
Cada incursão ao desconhecido
é um passo no sentido
da mortalidade
e de nada ser na humanidade.
O atrevimento constante
leva-nos à nossa exiguidade
e impele-nos a persistir
na procura do pleno.
E o que nasce singular
deve tornar-se conexo.
Porque só realmente somos
quando somos solitários com outros.
Entidade exponencial?
Sim!
A plenitude alcança-se
quando submergidos na confluência
destes vastos universos de sensuais sensações.
A Luz do poema, ou
Ao fundo do jardim, ou
O mar atinge-nos, ou
A luz do voo. Ou …
Muitos mais há.
E que belos são!
Mas estes crescem em mim.
Vicente Ferreira da Silva
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