sábado, 9 de maio de 2015

GAIVOTAS




Não sei onde as gaivotas fazem ninho,
onde encontram a paz.
Sou como elas,
em perpétuo voo.
Raso a vida
como elas rasam a água
em busca de alimento.
E amo, talvez como elas, o sossego,
o grande sossego marinho,
mas o meu destino é viver
faiscando na tempestade.


Vincenzo Cardarelli
(1887-1959)
Tradução: Albano Martins


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