No esguio minarete do pinheiro,
O sabiá convida para a prece
Canta a baila a água trêfega das fontes,
Na cristalina infância dos rios.
Fragílimas filigranas de teias orvalhadas
tremeluzem ao sol.
Ostenta um lustro novo o verde da folhagem,
Comunicando ao velho encanto da paisagem
Um brilho inaugural.
Fulvo oceano de luz em que submerge o mundo!
Riso feliz que assoma aos lábios sem querer...
Ó gloriosa manhã, como é doce viver!
Helena Kolody
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