No marulhar da vaga buliçosa
O velho mar declama, noite e dia,
Uma estranha canção misteriosa
Que a muito ouvido encanta e delicia.
Ora profere, em grita jubilosa,
Hinos festivos, cantos de alegria,
Ora modula, em triste voz chorosa,
Trenos de dor e salmos de agonia.
Não raro ele tem brados de amargura,
Uivos de fera e algo que parece
O gargalhar sinistro da loucura.
E às vezes lembra, na toada mansa,
Rumor de beijos, segredar de preces,
E balbucios meigos de criança.
Pe. Antônio Tomaz
O velho mar declama, noite e dia,
Uma estranha canção misteriosa
Que a muito ouvido encanta e delicia.
Ora profere, em grita jubilosa,
Hinos festivos, cantos de alegria,
Ora modula, em triste voz chorosa,
Trenos de dor e salmos de agonia.
Não raro ele tem brados de amargura,
Uivos de fera e algo que parece
O gargalhar sinistro da loucura.
E às vezes lembra, na toada mansa,
Rumor de beijos, segredar de preces,
E balbucios meigos de criança.
Pe. Antônio Tomaz
Nenhum comentário:
Postar um comentário