Eu pertenço à fecundidade
e crescerei enquanto crescem as vidas:
sou jovem com a juventude da água,
sou lento com a lentidão do tempo,
sou puro com a pureza do ar,
escuro com o vinho da noite
e só estarei imóvel quando seja
tão mineral que não veja nem escute,
nem participe do que nasce e cresce.
Quando escolhi a selva
para aprender a ser,
folha por folha,
estendi as minhas lições
e aprendi a ser raiz, barro profundo,
terra calada, noite cristalina,
e pouco a pouco mais, toda a selva.
Pablo Neruda
In Caçador de raízes
Nossa, gostei muito de seu blog Catarina tem um template legal e textos muito bons, como amo a literatura de Pablo Neruda, não poderia deixar de te seguir.
ResponderExcluirSe puder fazer uma visitinha no meu e me seguir tb, lhe agradeceria muito, aqui está o endereço:
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Obrigada Alex.
ResponderExcluirVisitarei seu blog, com certeza.
olah..
ResponderExcluirgostei de suas publicações...
Poemas, uma exuberante forma de dizer o que esta oculto entre os porões da memoria que habita em cada ser humano...
sendo assim, fazendo com que cada ser limpe-os diariamente...