skip to main |
skip to sidebar
AS CONCHAS
Saberemos, um dia, como são frágeis.
Sabem de cor o casco dos navios.
Confundem-se com as mãos, na maré-baixa.
Pressentem o fim do verão
pelo morrer dos peixes no labirinto dos corais.
Entre âncoras e algas, navegam.
Tão leves, que o vento se perturba.
Graça Pires
De Labirintos, 1997
Nenhum comentário:
Postar um comentário