Naquela minha ruazinha tão amiga
Existia um bosque tão florido,
Chamado Bosque das Hortênsias
Brancas, azuis e lilases!...
Havia um banco de mármore vazio,
Acolhedor e amigo,
Que parecia estar sempre
À espera de um coração solitário
Ou de um casal de namorados...
Várias vezes sentei-me naquele banco,
Confabulei comigo mesmo,
Monologando minhas confidências
E mirando, ao redor, as hortênsias que floriam...
Hoje,
O local mudou tanto!
O tal bosque já não existe mais.
As hortênsias deixaram de florir
E aquele banco
Tão terno e amigo...
Para onde o levaram?
Só Deus sabe...
Olimpyades Guimarães Corrêa
Neblina do Tempo – 1.996 –
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