terça-feira, 22 de julho de 2014

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À Vida abriu o viveiro,
sem fazer conta de mim,
e dele, em fervido arranco,
fugiu o pássaro branco
para longe do jardim.
Que posso fazer agora?
Apenas, ficar cismando,
apenas ficar chorando,
bem no silêncio de mim,

a olhar esta branca ausência
no viveiro do jardim.


Tasso Da Silveira
In: Poemas De Antes


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