Os brancos elefantes
vão passando, passando, vão passando.
(Não foi ao funda da planície milenária
do velhíssimo Oriente:
foi não fundo do sonho).
Em passadas tranquilas e passantes,
na estrada morta, a areia humílima pisando.
(não foi no mundo efêmero:
foi num conto de Kipling)
os brancos elefantes
imortalmente vão passando ...
Tasso da Silveira
in Poemas de antes
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