quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
MARIPOSA
Uma grande e negra mariposa,
dessas que chamam de bruxa,
desdobrou as asas ondulantes como as da arraia
no mar iluminado de minha sala.
Dizem que o pó de suas asas enceguece,
que traz mau agouro...
Voa, mariposa, voa!
descreve no ar elipses de beleza!
e mostra aos nossos olhos tímidos
que és, como nós, irmã,
uma sílaba do verbo divino.
Anderson Braga Horta
In Pulso (2000)
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